Sexta-feira, 08/01
Hoje, a faxineira veio às 08h30min, como havíamos combinado. Ela limpou toda a casa e ficamos na cola dela, explicando como limpar o banheiro. Ela lavou nossas roupas, nossos novos utensílios para a cozinha que não temos e foi embora em cerca de meia hora. Comi uns cookies de café da manhã, porque, aqui, é melhor sempre comer comidas industrializadas.
Lua e eu nos ajeitamos para sair para a ONG, às 10h, mas eu recebi uma ligação do Rahul, da AIESEC, dizendo que teria que me preparar para as minhas primeiras apresentações no IIT na manhã deste sábado. Então, corri para a biblioteca, aonde cheguei perto das 11h30m. Respondi e-mails, scraps, postei fotos no Orkut, alimentei o blog, li as notícias brasileiras e fiz de tudo, menos aprontar a apresentação. Acho que estava com saudades de ter internet na minha vida!
Pelas 15h30min saí para entregar a chave do apartamento à Lua, porque ela estava passando muito mal e iria ver um médico em Calcutá. Fui com ela até nossa casa, e aproveitei para tomar um banho quente, de balde, claro. Pela primeira vez, eu tomo banho aqui e saio renovada! Vesti-me e seguimos para a biblioteca do campus, para eu terminar minha apresentação. Os meninos da AIESEC buscaram a Lua e levaram-na para a estação de trem.
Finalmente, entre Orkut e MSN, finalizei tudo que tenho que falar amanhã de manhã sobre o HIV/AIDS para duas turmas do primeiro ano da faculdade aqui no IIT.
Às 20h30m (ou 13h, no Brasil) tínhamos uma janta de confraternização da AIESEC com os novos trainees (nós) e os ex-vice-presidentes. E lá fomos, o Felipe (intercambista chileno), eu e os Aiesecos, para o tal de restaurante de comida chinesa de Kharagpur. Quando chegamos lá, eu me dei conta que o lugar violava umas vinte leis de vigilância sanitária no Brasil. Mas, tudo bem. Se eu não vi uma barata ou um rato, tudo bem. Deve ser seguro.
Comemos um frango com um molho estranho e uma massa com carne de porco. Até que estavam boas. Mas o auge da noite, para mim, foram as batatas fritas! Batata frita aqui é um luxo e tem que aproveitar.
Voltei para o apartamento, onde dormi sozinha, já que a Lua tinha ido para Calcutá consultar um médico mais cedo. Reli mais algumas vezes a apresentação, arrumei a mochila para viajar no outro dia e fui dormir.
Capítulo final
Há 14 anos
Acho que essa história de safety food é tudo desculpa pra viver de fastfood e comidas industrializadas nada saudáveis e muito gostosas :P
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